O produtor japonês Wata Igarashi faz música que tem tanto de cerebral como de físico, um techno psicadélico que parece feito com engenharia de precisão e ao mesmo tempo completamente orgânico. Hoje em dia, o seu som, aperfeiçoado por lançamentos em editoras como a The Bunker NY, a Midgar e a sua WIP, expandiu-se além do deep techno. No seu mais recente álbum, Agartha, lançado pela Kompakt, Wata Igarashi explora a psicodelia dos anos 70 ― a pulsação repetitiva de Neu! E Can ― e até o jazz freeform à Miles Davis. Depois de uma atuação imperial no Sónar 2023 (ouçam de novo a gravação aqui), espera-se um set realmente potente no Sónar Lisboa em 2024.