JASSS é difícil de categorizar. Por se tratar de uma produtora cujo catálogo inclui sonoplastias pós-industriais (como o álbum de estreia Weightless), trance turbinado e UK hardcore (Whities 027), bem como trip-hop e rock alternativo dos anos 90 (A World Of Service), não surpreende que JASSS circule livremente entre eras, géneros e andamentos. Sendo uma selector sofisticada e singular, começou por tocar em bandas hardcore das Astúrias, no norte de Espanha, antes de se mudar para os Países Baixos e depois para Berlim, onde mergulhou na música eletrónica. Essa energia livre e punk ainda se faz sentir nos seus sets, que recorrem a ingredientes básicos – techno, breakbeat, trance e EBM – para construir algo absolutamente único. Mal podemos esperar para ver o que tem reservado para nós no Sónar Lisboa 2025.